Experiências maternas
Gerar um ser é uma experiência transformadora em diversos aspectos.
Junto com a chegada de um filho, nasce também uma mãe. Fazendárias
contam como a maternidade modificou suas vidas, as alegrias, desafios e
dilemas maternos. Confira os relatos de Luciene Santos, da APG, Anita
Márcia Azevedo, da Infaz Vitória da Conquista e Luciana Mathias de
Almeida, da Ifep Serviços.

Luciene, da APG, mãe de João (4 anos)
Depois de quatro anos tentando engravidar sem obter sucesso, decidi realizar uma inseminação artificial. Os exames mostravam que eu não era estéril, mas os anos de uso de anticoncepcional dificultaram as tentativas de engravidar de forma natural. Quando já estava quase tudo preparado para realizar a inseminação, descobri que estava grávida. A chegada de João foi como um bálsamo. Ter um filho não era apenas meu sonho, mas de toda a família. João veio num momento muito difícil em que meu pai estava enfrentando uma doença. Ele faleceu quando eu estava com oito meses de gestação. Em um momento de grande tristeza, o nascimento de João nos trouxe de volta a alegria e seu nome é uma homenagem ao meu pai.
Quando nos tornamos mãe, tudo muda. Nossos objetivos, tudo que fazemos gira em torno do filho. Logo nos primeiros meses de vida é muito complicado pois eles exigem muita dedicação e ficamos muito cansadas. Mas é um cansaço que vale a pena. Depois parece que a gente esquece de tudo e dá até vontade de ter outro filho. Conciliar a maternidade com a vida profissional não é tão simples, muitas vezes me culpo por não poder passar tanto tempo com ele, a gente acaba perdendo muitas coisas do crescimento deles, mas fico tranquila porque o pai pode passar mais tempo com ele”.
Anita Márcia Azevedo, da Infaz Vitória da Conquista, mãe de Denise (24 anos) e Ciro (21 anos)
A maternidade foi o que aconteceu de mais sublime na minha vida. Apesar
de pequenos inconvenientes que ocorrem quando a gente se torna mãe, como
a perda de um pouco da nossa liberdade, ser mãe me fez uma pessoa
completa. Meu pai, que era uma pessoa muito sábia, me dizia que com a
maternidade viria esta completude. Quando nos tornamos mãe, fazemos tudo
com mais motivação, pensando em algo maior, que é o bem estar dos
nossos filhos. Sem contar no amor que é incondicional. É um sentimento
que não dá para explicar, mas transforma toda a nossa vida.
Luciana Mathias de Almeida, mãe das gêmeas Alice e Sofia (13 anos)
A gravidez foi a melhor notícia que recebi na minha vida, o melhor
presente que a vida me deu. Alice e Sofia, que são gêmeas não idênticas,
são o maior amor da minha vida. Eu sempre soube que a maternidade em
dose dupla seria um grande desafio. Em um momento você ainda não passou
pela experiência de ser mãe e, no outro, encara a responsabilidade de
ser mãe de duas. Bate um certo medo de não dar conta, que aos poucos,
com a experiência, vai sendo superado.
O primeiro ano de vida das meninas foi o mais difícil. Cuidar de duas crianças com ritmos diferentes para comer, dormir, é bastante desafiador. Hoje elas estão com 13 anos, entrando na adolescência e os desafios são outros. É como diz o poema “Para Sempre”, de Drummond: “Mãe não tem limite, é tempo sem hora, luz que não apaga quando sopra o vento e chuva desaba”. Acho que estes versos definem bem a maternidade.

Luciene, da APG, mãe de João (4 anos)
Depois de quatro anos tentando engravidar sem obter sucesso, decidi realizar uma inseminação artificial. Os exames mostravam que eu não era estéril, mas os anos de uso de anticoncepcional dificultaram as tentativas de engravidar de forma natural. Quando já estava quase tudo preparado para realizar a inseminação, descobri que estava grávida. A chegada de João foi como um bálsamo. Ter um filho não era apenas meu sonho, mas de toda a família. João veio num momento muito difícil em que meu pai estava enfrentando uma doença. Ele faleceu quando eu estava com oito meses de gestação. Em um momento de grande tristeza, o nascimento de João nos trouxe de volta a alegria e seu nome é uma homenagem ao meu pai.
Quando nos tornamos mãe, tudo muda. Nossos objetivos, tudo que fazemos gira em torno do filho. Logo nos primeiros meses de vida é muito complicado pois eles exigem muita dedicação e ficamos muito cansadas. Mas é um cansaço que vale a pena. Depois parece que a gente esquece de tudo e dá até vontade de ter outro filho. Conciliar a maternidade com a vida profissional não é tão simples, muitas vezes me culpo por não poder passar tanto tempo com ele, a gente acaba perdendo muitas coisas do crescimento deles, mas fico tranquila porque o pai pode passar mais tempo com ele”.
Anita Márcia Azevedo, da Infaz Vitória da Conquista, mãe de Denise (24 anos) e Ciro (21 anos)
Luciana Mathias de Almeida, mãe das gêmeas Alice e Sofia (13 anos)

O primeiro ano de vida das meninas foi o mais difícil. Cuidar de duas crianças com ritmos diferentes para comer, dormir, é bastante desafiador. Hoje elas estão com 13 anos, entrando na adolescência e os desafios são outros. É como diz o poema “Para Sempre”, de Drummond: “Mãe não tem limite, é tempo sem hora, luz que não apaga quando sopra o vento e chuva desaba”. Acho que estes versos definem bem a maternidade.