Reunião de Metas destaca projeto de reconhecimento de servidores e gestores
Os projetos de
reconhecimento de servidores e gestores e o Banco de Boas Práticas, iniciativas
inéditas a serem implantadas até o início de junho, foram apresentados aos
participantes da primeira Reunião de Metas de 2017 da Sefaz, realizada nesta
quarta-feira (10), no Hotel Sol Bahia, em Salvador. Também foram destaques o equilíbrio
das contas estaduais e a evolução do programa Sefaz On-Line. A reunião abordou
ainda o andamento do Profisco, com a apresentação dos investimentos em TI, os
novos passos do Fiplan e as atividades desenvolvidas pela Superintendência de
Cooperação Técnica e Financeira para o Desenvolvimento (SPF) e pela
Universidade Corporativa do Serviço Público – Unidade Fazenda (SGF/UCS).
O equilíbrio fiscal tem permitido ao governo baiano manter o pagamento em dia dos salários dos servidores, honrar os seus compromissos e sustentar o ritmo dos investimentos mesmo diante da recessão econômica. Ao abrir a Reunião de Metas, o subsecretário da Fazenda do Estado, João Aslan, ressaltou que os bons resultados obtidos pela Sefaz refletem o esforço da equipe em meio à mais longa recessão já registrada no país, que perdura desde o segundo semestre de 2014.
O equilíbrio fiscal tem permitido ao governo baiano manter o pagamento em dia dos salários dos servidores, honrar os seus compromissos e sustentar o ritmo dos investimentos mesmo diante da recessão econômica. Ao abrir a Reunião de Metas, o subsecretário da Fazenda do Estado, João Aslan, ressaltou que os bons resultados obtidos pela Sefaz refletem o esforço da equipe em meio à mais longa recessão já registrada no país, que perdura desde o segundo semestre de 2014.
Ao avaliar o cenário
econômico, o subsecretário destacou a boa performance da arrecadação em 2017,
em especial no segundo bimestre, e a perspectiva de que este possa ser um indício
de novo ciclo de retomada do crescimento, o que poderá ocorrer caso a inflação
se mantenha baixa, a taxa Selic continue caindo e medidas como a convalidação
dos benefícios fiscais, que colocaria um fim na incerteza jurídica, permitam a
atração de novos investimentos privados. Por outro lado, entre os obstáculos à
retomada do crescimento, entretanto, o subsecretário citou a ausência de
indícios de queda do desemprego no curto prazo e as dificuldades a serem enfrentadas
pelo governo federal para cumprir exigências da PEC dos Gastos, o que poderá
retardar a retomada, pelo país, do Grau de Investimento.
Este cenário não deve
mudar substancialmente caso seja aprovada a Reforma da Previdência proposta
pelo governo federal, observou João Aslan, ressaltando que, embora reconheça a
necessidade de ajustes para fazer face ao crescente déficit previdenciário, não
concorda com o projeto em tramitação no Congresso. “Concordamos que o problema existe,
mas discordamos do remédio proposto”, afirmou.
Equilíbrio fiscal
Ao apresentar o desempenho
das finanças estaduais do ponto de vista da contabilidade pública, o
coordenador geral de Planejamento, Acompanhamento e Controle Financeiro,
Roberval Lima, que representou o superintende de Administração Financeira,
Humberto Novais, demonstrou a manutenção do equilíbrio fiscal no primeiro
trimestre, incluindo itens como gastos com pessoal, dívida pública, valores
aplicados em saúde e educação e resultado primário.
Arrecadação
A arrecadação de ICMS
registrou crescimento de 7,4% entre
janeiro e abril de 2017, em comparação com o mesmo período de 2016, o que representa
um ganho real de 2,6%. O superintende de Administração Tributária, José Luiz
Souza, citou ainda os bons resultados
no IPVA, que teve aumento de 14% no quadrimestre, no ITD (8,9%), nas taxas
(18,1%) e na recuperação de crédito (13%).
José
Luís relacionou os avanços à evolução
no uso, pelo fisco estadual, dos dados fornecidos pelos documentos fiscais
eletrônicos a partir da implantação do programa Sefaz On-line. “Já podemos
perceber as mudanças na nossa cultura. Estamos em um processo contínuo de modernização
da atuação da Fazenda, que atua cada vez mais on-line e direcionada”.
O
superintendente lembrou que, entre
2012 e 2016, a Bahia teve um incremento de 50% na arrecadação, enquanto o
conjunto dos estados brasileiros registrou crescimento médio de 34%. “Agora, em
2017, mais uma vez começamos com números bastante positivos. Esse desempenho
está acima da média nacional e foi fruto da força do trabalho da Sefaz”,
reforçou.
A evolução da arrecadação por setor foi
detalhada pelo diretor de Planejamento da Fiscalização, Frederico Dürr, que
descreveu a composição por setor (comércio, indústria e serviços). Já os
diretores de administração tributária Antônio Freitas (DAT-Metro), Wagner Walter
Gonçalves (DAT-Norte) e Zelington Coqueiro (DAT-Sul) apresentaram os resultados
da arrecadação nas suas respectivas regiões.
O coordenador de Fiscalização de Petróleo e Combustíveis, Olavo Oliva, também destacou o desempenho da Copec no primeiro quadrimestre. A exposição final da manhã foi realizada pelo gerente de Automação Fiscal, Jadson Bitencourt, que destacou as novidades da Malha Fiscal Censitária, um dos projetos mais importantes do Sefaz On-Line.
O coordenador de Fiscalização de Petróleo e Combustíveis, Olavo Oliva, também destacou o desempenho da Copec no primeiro quadrimestre. A exposição final da manhã foi realizada pelo gerente de Automação Fiscal, Jadson Bitencourt, que destacou as novidades da Malha Fiscal Censitária, um dos projetos mais importantes do Sefaz On-Line.
Projeto de Reconhecimento
A grande novidade apresentada no
encontro foram os projetos Reconhecimento dos Servidores e Gestores e Banco de
Boas Práticas, apresentados pelo assessor de Planejamento e Gestão da Sefaz,
André Cordeiro. Segundo André, as iniciativas têm, entre seus objetivos, reconhecer
o trabalho das lideranças e dos servidores, fortalecer o espírito de equipe e
alinhar os projetos realizados pelos fazendários com a visão estratégica da
organização. Além disso, ressaltou o assessor da APG, “com a quantidade
crescente de servidores em processo de aposentadoria, o risco de perda ou redução
da qualidade dos serviços entregues aumenta, o que gera a necessidade de se registrar
e se disseminar o conhecimento e as práticas adquiridas ao longo das carreiras
profissionais”.
O modelo proposto está dividido em
duas partes: “Desempenho das esquipes da SAT” e “Reconhecimento do servidor”. A
primeira etapa tem como objetivo estimular o trabalho em equipe e valorizar a
liderança dos gestores da SAT em função dos resultados obtidos, através de um
modelo de premiação e reconhecimento institucional com dois componentes para a
avaliação de resultados: desempenho operacional e execução da estratégia.
A segunda parte do projeto é a do
Banco de boas práticas e gestão da Sefaz. O objetivo é reconhecer experiências,
casos de sucesso, ações, programas, projetos e serviços implantados, há pelo
menos um mês, que estejam alinhados à estratégia e aos objetivos da Sefaz e
resultem em benefícios relevantes para a organização. “As informações e o
regulamento do projeto Reconhecimento dos Servidores e Gestores e Banco de Boas
Práticas serão divulgados na Intranet para conhecimento de todos os
fazendários”, assinalou André Cordeiro.
SPF
capta e gerencia recursos de
empréstimos,
contratos, convênios e doações
Responsável
pela captação e gestão de recursos oriundos de empréstimos internos ou
externos, contratos e convênios celebrados com a União e doações, a
Superintendência de Cooperação Técnica e Financeira para o Desenvolvimento
(SPF) passou a fazer parte da estrutura da Sefaz em dezembro de 2014, através
da Lei nº 13.204, no âmbito da reforma administrativa promovida pelo governador
Rui Costa. Antes vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan), a SPF é
composta por duas diretorias, a de Operações de Crédito e a de Captação de
Recursos Federais.
Ao apresentar o trabalho da SPF na Reunião de Metas, a superintendente Luíza Amélia Mello explicou que o valor captado pela unidade representa um montante significativo do total dos investimentos realizados pelo Estado anualmente. “Apesar de o valor ser aparentemente pequeno diante do orçamento anual do Estado, que é de mais de R$ 40 bilhões, ele é muito importante, pois é com esses recursos que o Governo assegura obras e ações nas áreas de saúde, educação, segurança, infraestrutura, entre outras. Em 2016, por exemplo, 65% dos recursos utilizados em investimentos vieram das operações viabilizadas via SPF”, destacou.
Algumas importantes intervenções financiadas com esses recursos incluem a construção e a ampliação de hospitais como o HGE II, o Hospital Regional Costa do Cacau, o Hospital de Seabra, a restauração e a implantação de 897 quilômetros de rodovias em diversos municípios, a construção do Viaduto de Narandiba, a duplicação da Avenida Pinto de Aguiar, a construção e a instalação do Centro Integrado de Gestão de Emergências (CIGE) e a aquisição de 941 viaturas para as Polícias Civil e Militar.
Conforme explicou Luíza Amélia, os recursos globais da carteira de operações de crédito externo são atualmente da ordem de US$ 1,37 bilhão, dos quais US$ 966 milhões de financiamento externo e US$ 411 milhões de contrapartida estadual. Já a carteira de captação interna apresenta um volume de investimentos da ordem de R$ 5,08 bilhões, dos quais R$ 4,98 bilhões de financiamento e R$ 98,9 milhões de contrapartida estadual. Além disso, estão em negociação as operações do Programa de Restauração e Manutenção de Rodovias Estaduais da Bahia (Premar II), em sua segunda etapa, no valor de US$ 200 milhões, e do Programa Integrado de Infraestrutura na Área Urbana Hídrica, Regional, Viária e Educação (Proinfra), no valor de R$ 600 milhões.
Ao apresentar o trabalho da SPF na Reunião de Metas, a superintendente Luíza Amélia Mello explicou que o valor captado pela unidade representa um montante significativo do total dos investimentos realizados pelo Estado anualmente. “Apesar de o valor ser aparentemente pequeno diante do orçamento anual do Estado, que é de mais de R$ 40 bilhões, ele é muito importante, pois é com esses recursos que o Governo assegura obras e ações nas áreas de saúde, educação, segurança, infraestrutura, entre outras. Em 2016, por exemplo, 65% dos recursos utilizados em investimentos vieram das operações viabilizadas via SPF”, destacou.
Algumas importantes intervenções financiadas com esses recursos incluem a construção e a ampliação de hospitais como o HGE II, o Hospital Regional Costa do Cacau, o Hospital de Seabra, a restauração e a implantação de 897 quilômetros de rodovias em diversos municípios, a construção do Viaduto de Narandiba, a duplicação da Avenida Pinto de Aguiar, a construção e a instalação do Centro Integrado de Gestão de Emergências (CIGE) e a aquisição de 941 viaturas para as Polícias Civil e Militar.
Conforme explicou Luíza Amélia, os recursos globais da carteira de operações de crédito externo são atualmente da ordem de US$ 1,37 bilhão, dos quais US$ 966 milhões de financiamento externo e US$ 411 milhões de contrapartida estadual. Já a carteira de captação interna apresenta um volume de investimentos da ordem de R$ 5,08 bilhões, dos quais R$ 4,98 bilhões de financiamento e R$ 98,9 milhões de contrapartida estadual. Além disso, estão em negociação as operações do Programa de Restauração e Manutenção de Rodovias Estaduais da Bahia (Premar II), em sua segunda etapa, no valor de US$ 200 milhões, e do Programa Integrado de Infraestrutura na Área Urbana Hídrica, Regional, Viária e Educação (Proinfra), no valor de R$ 600 milhões.
Meta
do Profisco é alcançar 95%
de
contratações ainda em 2017
Ao apresentar, na Reunião de Metas, o andamento
do Programa de Modernização
e Fortalecimento da Gestão Fiscal do Estado (Profisco), a coordenadora do programa,
Maria Eugênia Libório, destacou que até o momento, do valor total de US$ 50,3
milhões, 56%, ou US$ 28,2 milhões, já foram contratados. Mais US$ 7,6 milhões
estão em fase de contratação e outros importantes projetos estão com licitação
a iniciar, como o de requalificação das unidades fazendárias, o de geração
fotovoltaica e o de aquisição de equipamentos de TI para o Plano de
Continuidade de Negócios da Sefaz.
A meta,
segundo ela, é chegar a 95% de contratações e atingir 62% de desembolsos até o
final de 2017. “Contamos com o apoio de todos para atingirmos esses objetivos,
já que só assim, por determinação do BID, poderemos iniciar a elaboração da Carta
Consulta para o Profisco II”, assinalou.
SGF destaca
investimentos em TI
e programa Sefaz da
Gente
O superintendente de Desenvolvimento da Gestão Fazendária
(SGF), Antônio Félix Mascarenhas, destacou na Reunião de Metas o inédito avanço
nos investimentos em TI promovidos pela Sefaz nos últimos anos e a evolução do
Programa de Pertencimento Sefaz da Gente.
Na área de Tecnologia da Informação ele enfatizou a recente aquisição de 915 novos computadores, com investimento de R$ 2,8 milhões, da sala cofre (R$ 10,1 milhões), do banco de dados de alta capacidade de armazenamento e processamento de dados (R$ 8,8 milhões), e do data Discovery (R$ 3,1 milhões), entre outros. “Trata-se de um avanço sem precedentes nos últimos anos. Os projetos de modernização na área de TI colocam a Sefaz na linha de frente do desenvolvimento tecnológico em prol de uma nova gestão tributária e financeira do Estado”, afirmou Félix.
Ao abordar o Programa de Pertencimento, o superintendente citou a primeira edição do projeto Café com o Secretário, em março, e exibiu vídeo da TV Sefaz da Gente sobre o evento. O Programa de Pertencimento é composto por ações que visam aproximar e unir todos os fazendários em prol de uma secretaria única e melhor para todos. “Para tornar esse trabalho mais produtivo e prazeroso, temos que interagir com nossos líderes, opinar e fazer parte da tomada de decisões de todos os caminhos da Sefaz”, disse.
Na área de Tecnologia da Informação ele enfatizou a recente aquisição de 915 novos computadores, com investimento de R$ 2,8 milhões, da sala cofre (R$ 10,1 milhões), do banco de dados de alta capacidade de armazenamento e processamento de dados (R$ 8,8 milhões), e do data Discovery (R$ 3,1 milhões), entre outros. “Trata-se de um avanço sem precedentes nos últimos anos. Os projetos de modernização na área de TI colocam a Sefaz na linha de frente do desenvolvimento tecnológico em prol de uma nova gestão tributária e financeira do Estado”, afirmou Félix.
Ao abordar o Programa de Pertencimento, o superintendente citou a primeira edição do projeto Café com o Secretário, em março, e exibiu vídeo da TV Sefaz da Gente sobre o evento. O Programa de Pertencimento é composto por ações que visam aproximar e unir todos os fazendários em prol de uma secretaria única e melhor para todos. “Para tornar esse trabalho mais produtivo e prazeroso, temos que interagir com nossos líderes, opinar e fazer parte da tomada de decisões de todos os caminhos da Sefaz”, disse.
UCS visitará
unidades da Sefaz para
levantar
necessidades de capacitação
Os
resultados da Universidade Corporativa do Serviço Público – Unidade Fazenda
(UCS) nos quatro primeiros meses do ano e as metas para 2017 foram apresentados
na Reunião de Metas pela diretora da unidade, Nilma Oliveira. De janeiro a
abril, 670 pessoas participaram dos cursos na área de capacitação interna. Em
eventos externos, foram 51 concluintes. Na modalidade de ensino a distância,
mais 216 pessoas foram capacitadas.
Entre as metas da UCS, de acordo com a
diretora, estão elaborar o Plano Anual de Capacitação Interna ouvindo o cliente, manter a participação de
servidores em eventos externos, treinar
lideranças da Sefaz com foco em
resultados, disponibilizar novos
títulos de conteúdos EAD e desenvolver e implantar o Sistema de Educação Corporativa (SIEC). Ainda neste mês de maio, a
Universidade irá realizar visitas às unidades da Sefaz para saber a necessidade
de capacitação de cada setor.
Fiplan prevê novos
módulos e integração
Maior
sistema corporativo do Estado, o Fiplan (Sistema Integrado de
Planejamento, Contabilidade e Finanças do Estado da Bahia) prevê uma série de
avanços para os próximos anos, incluindo o desenvolvimento do módulo de
conciliação bancária, a adequação do módulo da receita à nova codificação da
natureza determinada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), a integração
com o RH-Bahia, novo sistema da folha de pagamento do Estado, e a ampliação da
integração com o Simpas, sistema de compras gerenciado pela Secretaria da
Administração, e o Transparência Bahia.
A evolução do Fiplan foi apresentada na
Reunião de Metas pela auditora fiscal da Superintendência de Administração
Financeira (SAF) e uma das gestoras do programa, Elvira Cerdeira. A elaboração
da Lei Orçamentária Anual (LOA), o registro de ingressos de receitas, o
controle do desembolso financeiro e a execução orçamentária, financeira e
contábil do Estado são processos desenvolvidos por meio do Fiplan. Reunindo
oito mil usuários de 41 órgãos e 133 unidades orçamentárias, com
aproximadamente 1.060 unidades gestoras responsáveis pela previsão e execução
do orçamento, o sistema é gerido pela Sefaz em parceria com a Secretaria do Planejamento.
São processados, em média, 2.500 pagamentos por dia, volume que pode chegar, no
final do exercício, a dez mil.